Distrofia de Fuchs

Esta condição é mais frequente em mulheres que homens, tem caráter hereditário, geralmente bilateral e com associação com glaucoma de ângulo aberto. Tem evolução lenta.

Tem sua manifestação associada a presença de córnea guttata que são “depósitos” que se acumulam na camada interna da córnea ( o endotélio ) atrapalhando seu funcionamento. A função deste endotélio é manter uma das principais características da córnea: sua transparência.

À partir do momento que este endotélio não funciona de forma adequada iniciam os primeiros sintomas da doença.

O embaçamento visual começa a incomodar principalmente de manhã e à partir do momento que o problema avança este embaçamento demora cada vez mais a passar de manhã. Como tratamento inicial recomendamos colírios hiperosmóticos, reduzimos a pressão intraocular quando necessário e em alguns casos o transplante penetrante de córnea ou o transplante de endotélio.

Distrofia de Fuchs

A distrofia de fuchs

A Distrofia de Fuchs ou distrofia endotelial da córnea é uma doença ocular que atinge a córnea podendo levar a perda parcial da visão. É uma doença que atinge principalmente as mulheres, mas também acomete os homens.

A Distrofia de Fuchs sempre acomete os 2 olhos. A córnea é uma estrutura transparente que fica na parte mais externa do olho e cuja função é permitir a passagem de luz para dentro do olho.

A córnea é dividida em 5 camadas: Epitélio (camada mais externa), Camada de Bowman, Estroma (a camada do meio e mais grossa), Membrana de Descemet e Endotélio (a camada mais interna da córnea).

A Distrofia de Fuchs só atinge a camada chamada endotélio, a mais interna de todas.

Distrofia de Fuchs

Saiba mais

O que a Distrofia de Fuchs causa no olho?

A Distrofia de Fuchs diminui a quantidade de células no endotélio. As células do endotélio vão naturalmente diminuindo de quantidade ao longo da vida, porém, na distrofia de fuchs isso ocorre de forma mais rápida.

O endotélio da córnea é responsável por deixar a córnea transparente e, portanto, se o endotélio não estiver funcionando corretamente, a córnea perde sua transparência. É isso o que acontece nas formas mais graves da Distrofia de Fuchs, a perda da transparência da córnea e consequentemente a diminuição da visão.

Como se adquire?

É uma doença causada por alteração genética. A pessoa já nasce com essa alteração nas suas células, mas só vai manifestar a doença com o passar dos anos. Provavelmente essa alteração nos genes foi herdada do pai ou da mãe.

Quais são os sintomas?

Na fase inicial da doença, a pessoa não apresenta sintoma nenhum. Muitas vezes o diagnóstico é feito por acaso, ao ir ao oftalmologista fazer os óculos. Nessa fase inicial observamos alteração endotelial que chamamos de córnea guttata.

A doença persiste sem sintomas por muitos anos. Conforme a doença progride, as células doentes do endotélio não conseguem mais deixar a córnea transparente e ela incha causando edema da córnea. A pessoa passa a sentir uma piora da visão, com distorção das imagens, visão de halos ao redor das luzes e dificuldade visual. Os sintomas costumam ser mais acentuados pela manhã.

Nas fases mais avançadas, o edema aumenta e surgem bolhas na superfície da córnea, uma condição chamada ceratopatia bolhosa, que causa muito desconforto visual e muita dor.

Como é feito o diagnóstico da Distrofia de Fuchs?

Quando a doença já está em fases avançadas é possível perceber as alterações da córnea no simples exame do oftalmologista. Mas em fases iniciais e para fazer o diagnóstico definitivo um exame é fundamental, a microscopia especular.

A microscopia especular da córnea avalia apenas as células do endotélio da córnea, mostrando claramente as alterações da Distrofia de Fuchs. Também é muito importante para acompanhar a progressão da doença. Nesse exame, medimos a quantidade de células no endotélio e vimos as alterações típicas dessa doença, que são as excrescências do endotélio chamadas de guttata.

Quais as chances de passar para os filhos?

Sim. Essa doença é genética e seus filhos poderão herdar a Distrofia de Fuchs. Os seus filhos deverão fazer exames com o oftalmologista para avaliar essa possibilidade. E não só os filhos, mas os irmãos e pais de quem tem a Distrofia de Fuchs, devem fazer uma consulta oftalmológica para avaliação.

Como se trata a Distrofia de Fuchs ?

O tratamento para Distrofia de Fuchs é o transplante da córnea seja ele o transplante penetrante de córnea, seja ele o transplante endotelial (DSAEK)

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